16/09/2009

Relatório – TP4 – Unidades 15 e 16 - Oficina 8 –




Relatório – TP4 – Unidades 15 e 16 - Oficina 8 –

Iniciamos neste dia 12/09/09 mais um encontro entre Cursistas e Formadora, na E.M.Mestra Fininha.Após muita expectativa, assistimos ao filme “Narradores de Javé”. Foi divertido e os presentes gostaram bastante, inclusive alguns disserem que o enredo iria encaixar-se exatamente com o conteúdo que estão ministrando em sala de aula.

Ao término, tivemos uma conversa rápida e foi entregue a eles perguntas relacionadas ao filme: O que significa fazer o “papel de escriba”? / Qual o papel do escriba naquela comunidade? / Qual a relação entre oralidade e escrita? / entre outras.Foi orientado sobre o trabalho a fazer com as mesmas, uma vez que estas deverão fazer parte do potfólio de cada um, mesmo que respondam a atividade em grupo.

Em seguida, foi entregue um roteiro bem detalhado de como colocar o Projeto no papel, efetivando realmente nossas discussões anteriores. Recebi, inclusive alguns projetos já digitados pelos Cursistas e pude analisar mais dois.

Dando continuidade, após o café, fomos compartilhar o estudo das Unidades 15 e 16 da TP4. Foi um momento muito gratificante porque ouvimos o depoimento de alguns colegas a respeito do texto-base do TP; “Por que meu aluno não lê?” e do texto distribuído por mim, intitulado “Como convencer meu aluno a ler”. A Cursista Cláudia abriu a discussão dizendo que o alunado tem que ter acesso aos recursos de leitura, não só na escola mas na vida, pois por onde ele anda encontra textos variados, lida com isso no dia-a-dia e às vezes não sabe o que fazer com essas informações. e a escola deve sempre fonte de leitura para eles. Acrescentou ainda a importância da base que é a família, tanto no exemplo quanto no incentivo.A Cursista Andréa mostrou-se contrária ao posicionamento da colega dizendo que aparato de leitura não falta, existe em todo lugar e que se os alunos não sabem, é porque não aprenderam, ainda pequenos. A Colega Djanine opinou dizendo que o prejuízo não é nas séries iniciais. O que falta mesmo é o hábito da leitura e uma leitura diária, onde o aluno tem que entender que a leitura é prazer, é saber, é para estudar e por necessidade social. Cláudia pediu a fala novamente para acrescentar que é necessário o professor delimitar o que quer, e principalmente através de questionamentos.Fechei a discussão mostrando aos Cursistas que o que foi falado praticamente fechava-se em um único círculo pois nossos alunos precisam ler, têm que ter esse exemplo em casa, necessitam entender o objetivo da leitura e que os textos levados para a sala de aula devem instigar a curiosidade deles, e que possam levantar hipóteses acerca do que vai ser apresentado, e que sejam textos interessantes. Exemplifiquei a fala ilustrando com o recurso da pausa protocolada, “Licença, por favor”.Muitos disseram já terem trabalhado com este texto, outros disseram não conhecer. Combinei levar para eles na próxima oficina.

Em seguida, passamos à socialização do “Avançando na prática”.A Cursista Márcia relatou a dificuldade em aplicar atividade devido remanejamento da turma uma vez que trabalha com alunos da EJA(Curso semestral), mas que mesmo assim não deixou de colocar em prática as sugestões do TP. A Cursista Aline trabalhou com o texto de Ruth Rocha “Admirável mundo louco” e disse que seus alunos gostaram muito pois desconheciam o texto.A Cursista Mônica estava trabalhando texto dissertativo, aproveitou a proposta do TP e solicitou aos seus alunos para ordenarem em parágrafos.Trabalhou ainda o texto ‘Camping” e solicitou à turma que concluísse com um texto denunciador ou engraçado.Ainda está em processo de correção, mas disse que atividade foi do gosto dos alunos.

No terceiro momento da Oficina, solicitei a eles que, conforme combinamos, que fizessem a entrega dos relatórios dos encontros anteriores, caso ainda estivessem em débito.Acrescentei que para o estudo destas unidades, tive a impressão que não tinham conseguido colocar em prática efetivamente as atividades do TP como nas atividades anteriores, e que falassem francamente para mim o que estava acontecendo.Então começaram a falar, e os problemas estão sendo muitos: Como a maioria trabalha na zona rural, eles não estão conseguindo reproduzir material (as cópias são permitidas por nossa secretaria). O colega Sérgio falou sobre as atividades que são extensas para serem passadas no quadro e perdem em qualidade (principalmente as fotos), se forem passadas no mimeógrafo.Às vezes as turmas estão em número reduzido devido ausência do ônibus que faz transporte dos alunos e a demanda de Projetos da própria escola Outro fator que vem interferindo são as licenças, a saber: Licença maternidade, licença médica, acúmulo de trabalho(uma colega, por exemplo, trabalha no aeroporto e está conciliando, na medida do possível,com o horário do Gestar. Disse aos Cursistas que enfrentaremos todos os problemas, só não poderemos deixar de mudar e aplicar a nossa prática em sala de aula, fazendo adaptações à realidade de cada escola, bem como entregar os relatórios, pois isso faz parte da avaliação, assim como a presença nos encontros para que recebam o Certificado. Para quebrar um pouco a seriedade daquele momento, disse aos Colegas sobre o curso de 2ª Formação que participei e solicitei que visitem com mais freqüência o meu blog, onde também relato sobre o trabalho que, assim como eles,desenvolvi juntamente com outros colegas.A colega Márcia interferiu dizendo que visita sempre as páginas na net mas que ainda não tinha visto sua foto. Ponderei dizendo que não, pois lá tem fotos de todos trabalhando em suas equipes. Sabe o que ela disse? “Ah, mas tá de costas...” Neste momento veio a público um defeito meu: o de fotografar muiiito ruim. Prometi a todos fotografar melhor em nossos próximos encontros. ...rsrsrsrsrsrs

Como esta Oficina foi de apenas 4h, li superficialmente a página 220-221 da TP4 Oficina 8 – Solicitei aos cursistas que dessem uma olhada nessas páginas e que no nosso próximo encontro retornaremos a ela, para conhecimento de todos.

Para tarefa, foi orientado aos presentes o estudo da TP5 –Unidades 17 - 18 – Estilo/Coerência e Coesão /e aplicação de um “Avançando na Prática”, além da atividade com o filme “Narradores de Javé”, que deverá constar na Pasta de cada Cursista.

Próximo encontro: 26/09/09, às 8h, na E.M.Mestra Fininha. Até lá!!!!!!!!!!!!!!!!


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Abaixo, fotos dos cursistas, assistindo ao filme "Narradores de Javé" e atentos à Formadora.



Sinopse do filme "Narradores de Javé"
Narradores de Javé". Dirigido por Eliane Caffé, o filme conta a história do vilarejo de Javé, ameaçado a desaparecer imerso pelas águas de uma hidrelétrica. A comunidade, no intuito de salvar Javé, tenta preparar um dossiê que documente os feitos e acontecimentos do povoado. Como a maioria dos moradores não sabe escrever, designam Antônio Biá (José Dumont) como escrivão oficial. Personagem polêmico e anárquico, Biá escuta as diferentes versões da saga de constituição do vilarejo contadas pelos moradores que disputam, com seus “causos”, a possibilidade de se tornarem imortalizados nos escritos de Javé.

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Planejamento Oficina relativo às Unidades 15 e 16 – TP4 –12/09/2009

- Oficina 8

1) Msg inicial

2) Filme “Narradores de Javé” (O Filme será exibido nesta Oficina uma vez que não foi possível exibi-lo, devido a problemas descritos anteriormente). 100min.

3) Entrega das perguntas com orientações acerca do Filme apresentado, (Estas perguntas/respostas deverão constar nas Pastas dos Cursistas);

4) Entrega de material escrito aos Cursistas e orientações sobre os Porta-Fólios, avaliações diagnósticas, bem como recebimento das sugestões sobre os Projetos

* Como convencer o aluno a ler?

* Memorial para os alunos;

* Aprendizagem

* O Porta-Fólio e a Formação do professor reflexivo

* Como elaborar um Projeto

5) Teorização – TP4 – Leitura compartilhada -

Unidade 15

* Mergulho no texto – Maria Antonieta Antunes Cunha

* Por que e para que perguntar

* Como chegar à estrutura do texto?

* Quando queremos aprender

Unidade 16

* A produção textual – Crenças, teoria e fazeres – Silviane Bonaccorsi Barbato

* Escrita,crenças e teorias

* O ensino da escrita como prática comunicativa

* A escrita e seu desenvolvimento comunicativo.

Unidades trabalhadas através da discussão dialogada e de texto com pausa Protocolada.

6) Oficina 8 – Unidade 16 – p. 219 . Objetivo: Desenvolver uma seqüência de aulas utilizando elementos do processo de produção textual..

7) Avaliação.


04/09/2009

Iniciação

Helena Kolody

Do beiral,
o pombo novo
perscruta o horizonte.

A liberdade assusta
seu dom recente de alar-se.

A profª Formadora da UNB, Guiana (à direita), e eu.

"Do beiral" e "dom recente" são expressões que sugerem o pombo prestes a voar, e uma insegurança é visivelmente esboçada no verso "perscruta o horizonte".

Ao procurar uma imagem que descrevesse os sentimentos que tive ao receber a 2ª Formação do curso GESTAR, ministrado pela professora Guiana da UNB, no período de 24 a 28 de agosto, não tive dúvidas: a todo instante "via" este pombo pronto a lançar voo. "Perscruta o horizonte... Perscruta o horizonte... Perscruta o horizonte...".

A turma chegou. Olhares duvidosos e questionamentos acerca da ausência no curso em BH. Mas ela chegou, com um jeitinho calmo e seguro, identificou-se logo com nossas práticas em sala de aula.

Com um número reduzido de participantes, tivemos a oportunidade de falar e criar, criar e falar...

O pombo simboliza a fratenidade, a paz, a liberdade para todos.

E os trabalhos em equipe alcançaram uma proporção muito grande. Uma turma coesa, sugerindo e acatando sugestões. Não presenciamos egoísmo ou alter ego, ao contrário, a partilha esteve presente em todos os encontros.

A liberdade, que pode ter algo de assustador, foi vista com muita responsabilidade, quando através da nossa Formadora Guiana, pudemos expressar todo nosso dom de lançar voos.

Ao final do encontro, tivemos uma certeza: o melhor grupo, foi o nosso. rsrsrsr.

Guiana,
Estamos de braços mineiramente abertos
aguardando você!

Até lá!!!!!!!!!



Oficina prática realizada na 2ª Formação do GESTAR :

QUEIJO À MINEIRA: MUDANÇAS

Seu moço, preste atenção

pra história que vou contá

Envolve um monte de genti

que quer fazer pra rebentá

Minha cumade veio falano

de um tar de curso do Gestar

que era danado de bão

qui nem queijo com goiabada.

Só mesmo ino lá pra ver

pra "passar o trem a limpo"

pois mesmo na minha simplicidade

eu sei valorizá

os estudo dus mininu

e o resultado que vai dá.

A educação pra mim é como um queijo

que acabaram de roubá

e pelo faro nós vai buscá.

Prus caminhos do Gestar

nós devemos levar

abriantando a sala de aula

pra que isso tudo possa entrar:

EXPECTATIVA, ESPERANÇA

COMPROMISSO E INOVAÇÃO,

RESPONSABILIDADE E MELHORIA

E O PRINCIPAR: É A MUDANÇA!

Nas muitas pontes caino

nós temos que pulá

deixando o medo de lado

pro Gestar continuar.

Uai sô!

É só as atividades, o professor elaborá

pois agora é qui tamu

com a faca e o queijo na mão!

Texto elaborado por Amanda, Betânia, Sheila, Sumara e Zenilca na dinâmica com o livro "Quem mexeu no meu queijo" - Spencer Johnson


Abaixo, fotos da nossa equipe, preparando material para ser apresentado na oficina:

Sumara,Amanda e eu. Sumara,eu,Amanda,Guiana,Zenilca e Bethania. Bethania e Zenilca.

Zenilca,Wal(Formadora de Matemática) e eu.