25/11/2010

Lançamento livro Waldir de Pinho Veloso

As Faculdades Santo Agostinho prestam hoje uma merecida homenagem ao escritor Waldir de Pinho Veloso fazendo uma sessão solene de lançamento dos dois livros recém-publicados:
  • A LÍNGUA PORTUGUESA RENOVADA (da Editora Hucitec, de São Paulo).
  • DIREITO PROCESSUAL ADMINISTRATIVO (da Editora Juruá, de Curitiba);
O evento será hoje, quinta-feira, dia 25, às 20h, nas Faculdades Santo Agostinho, que ficam no interior do Montes Claros Shopping (Av. Donato Quintino, 90, Bairro Canela/Cidade Nova, em Montes Claros, Minas Gerais).

Devo salientar que já adquiri dois volumes da "Língua Portuguesa Renovada" (comprei também para o meu filho mais velho) e, como já havia previsto, é um livro riquíssimo pois tira dúvidas a respeito da nossa língua portuguesa - principalmente acerca do novo acordo ortográfico - obrigatório para todos nós.


Para visualizarem o convite do lançamento dos referidos livros , acessem http://i56.tinypic.com/hupu8z.jpg


Fonte: e-mail e site oficial do escritor, com alterações.

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Aproveito a oportunidade para agradecer as palavras carinhosas do Prof. Waldir de Pinho ao indicar meu blog em seu site oficial.

Cd duplo em comemoração ao "Centenário Cândido Canela"

Será lançado nesta quinta-feira o álbum duplo do poeta montes-clarense Cândido Canela. Segundo o jornal "O Norte", o evento acontece às 19 horas, no Centro Cultural Hermes de Paula.

"O CD 100 anos de Cândido Canela tem 34 faixas, cantadas e declamadas, com a participação de Leila Brito, Maia e Boa Vista, Valdo e Vael, Roberto Mont’Sá, Pedro Boi, Rodrigo Azevedo, Cowboy e Stradeiro, Fernanda Azevedo, Marcos Paracatu, Téo Azevedo, Aristônio Canela, Manoelito Xavier, Eduardo Brasil, João de Nucha, Seu Beto, Zé Vicente e Reinine Canela.

Pena Branca e Xavantinho e Tonico e Tinoco foram algumas das duplas que participaram das gravações. Além dos artistas conterrâneos do poeta, este álbum conta com a participação especial de Jackson Antunes e Elba Ramalho, que declamam Ternos Pingos de Saudade e Rebenta boi".

Por amar poesias e também de declamá-las, tenho certeza de que o resultado desse trabalho está perfeito.

Fonte:

http://www.onorte.net/noticias







24/11/2010

Gerações "X" e "Y"

Assistindo ao "Jornal da Globo" nesse dia 16/11, fiquei ao mesmo tempo encantada e intrigada com a reportagem ali apresentada. O tema - atualíssimo - mostrou o confronto das gerações "X" e "Y", onde o conflito em algumas empresas pode acontecer exatamente por esse motivo: uma valoriza a experiência; a outra, ideias novas e energia a "todo vapor".

Segundo a reportagem, "o X foi treinado, ele foi talhado a trabalhar e esperar um momento que seria o reconhecimento dele onde ele sobe um degrau. Ele tem medo de perder o emprego justamente pra pessoas que aparentam ter mais energia do que ele, que podem eventualmente trazer mais inovação e energia do que ele, diz o presidente da Bridge Research, Renato Trindade.

Já a geração "Y" é aquela que faz várias coisas ao mesmo tempo, inclusive o trabalho. “Ele nasceu, cresceu, com estímulos, de música, internet, com amigos no colégio, isso vem para organização, é a extensão do dia a dia. É o que faz ele ter prazer, então ele está trabalhando aqui, é lógico, no seu local de trabalho, mas escutando uma música, escutando um som que ele gosta e isso só colabora, só estimula”, afirma o gerente executivo da Serasa Experian, Elcio Trajano

Outra característica da geração "Y" é a pouca paciência para reuniões muito longas. O jovem tira o celular do bolso e começa a mexer, para passar o tempo. O pessoal mais velho acha falta de educação."

A partir daí, comecei a refletir: E nós, educadores, que lidamos diretamente com o aluno, esse protagonista da juventude, pronto a alçar voos e que está diretamente ligado com o mundo das mídias? O que dizer do nosso educando que nos desafia a retirar o fone do ouvido, a parar de usar o "bluetooth" em plena aula? E não há de se falar aqui em "paródias", uma vez que muitas vezes ele não admite ouvir o nome de Djavan, Caetano, Chico...

Estamos sendo retrógrados em um mundo tão moderno? Não estaríamos sujeitos à "Geração Y"? O nosso aluno não estaria aprendendo muito mais as regras gramaticais ou qualquer outro conteúdo, se em seu ouvido ou em suas mãos não tivesse o som de sua preferência?

Nesse dilema tentamos conviver com o moderno, mas sem deixar os valores de lado.




http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/11/funcionarios-de-valores-diferentes-geram-conflitos-em-empresas.html

18/11/2010

Deus Negro

Neimar de Barros

Eu, detestando pretos,
Eu, sem coração!
Eu, perdido num coreto,
Gritando: "Separação"!

Eu, você, nós...nós todos,
cheios de preconceitos,
fugindo como se eles carregassem lodo,
lodo na cor...
E, com petulância, arrogância,
afastando a pele irmã.

Mas,
estou pensando agora,
e quando chegar minha hora ?
Meu Deus, se eu morresse amanhã, de manhã?
Numa viagem esquisita, entre nuvens feias e bonitas,
se eu chegasse lá e um porteiro manco,
como os aleijados que eu gozei, viesse abrir a porta,
e eu reparasse em sua vista torta, igual àquela que eu critiquei?
Se a sua mão tateasse pelo trinco,
como as mãos do cego que não ajudei ?
Se a porta rangesse, chorando os choros que provoquei ?
Se uma criança me tomasse pela mão,
criança como aquela que não embalei,
e me levasse por um corredor florido, colorido,
como as flores que eu jamais dei ?
Se eu sentisse o chão frio,
como o dos presídios que não visitei ?
Se eu visse as paredes caindo,
como as das creches e asilos que não ajudei ?
E se a criança tirasse corpos do caminho,
corpos que eu não levantei
dando desculpas de que eram bêbados, mas eram epiléticos,
que era vagabundagem, mas era fome?

Meu Deus !
Agora me assusta pronunciar seu nome .
E se mais para a frente a criança cobrisse o corpo nu,
da prostituta que eu usei,
ou do moribundo que não olhei,
ou da velha que não respeitei,
ou da mãe que não amei ?
Corpo de alguém exposto, jogado por minha causa,
porque não estendi a mão, porque no amor fiz pausa e dei,
sei lá, só dei desgosto?

E, no fim do corredor, o início da decepção .
Que raiva, que desespero,
se visse o mecânico, o operário, aquele vizinho,
o maldito funcionário, e até, até o padeiro,
todos sorrindo não sei de quê?
Ah! Sei sim, riem da minha decepção.

Deus não está vestido de ouro. Mas como?
Está num simples trono.
Simples como não fui, humilde como não sou.

Deus decepção .
Deus na cor que eu não queria,
Deus cara a cara, face a face,
sem aquela imponente classe.

Deus simples! Deus negro !
Deus negro?

E Eu...
Racista, egoísta. E agora ?
Na terra só persegui os pretos,
não aluguei casa, não apertei a mão.

Meu Deus você é negro, que desilusão!

Será que vai me dar uma morada?
Será que vai apertar minha mão? Que nada .

Meu Deus você é negro, que decepção!

Não dei emprego, virei o rosto. E agora?
Será que vai me dar um canto, vai me cobrir com seu manto?
Ou vai me virar o rosto no embalo da bofetada que dei?

Deus, eu não podia adivinhar.
Por que você se fez assim?
Por que se fez preto, preto como o engraxate,
aquele que expulsei da frente de casa?

Deus, pregaram você na cruz
e você me pregou uma peça.
Eu me esforcei à beça em tantas coisas,
e cheguei até a pensar em amor,

Mas nunca,
nunca pensei em adivinhar sua cor!!!!


(Extraído do livro: Deus Negro).EUS NEGRO", de Neimar de Barros)

10/11/2010

Audiência Pública - Psiu Poético

"Preparando o clima celebrativo de um quarto de século do Psiu Poético , haverá na Câmara de Vereadores de Montes Claros, uma audiência publica,proposta pelos vereadores Alfredo Ramos e Claudim da Prefeitura, para incluir no orçamento da Prefeitura em 2011, recursos destinados para a programação de comemoração dos 25 Anos do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético em 2011.
A audiência esta agendada para acontecer no dia 25 de novembro a partir de 7 horas da manhã.
Compareça e nos ajude a divulgar.
Aroldo Pereira
38 9112-7011
3229-3458"




Visite nosso sítio:
www.psiupoetico.com.br

Fonte: e-mail enviado pelo autor.

03/11/2010

Presidente ou presidenta?

presidente

Segundo o dicionário Michaelis:


pre.si.den.te
adj e s m+f (lat praesidente) Que, ou pessoa que preside ou dirige as discussões ou deliberações de uma assembleia, de um conselho, de um tribunal etc. sm 1 Título oficial do chefe do Poder Executivo e comandante de todas as forças armadas de um país. 2 Aquele que preside a um ato, a um concurso, a uma tese, a um exame. Fem: presidenta.


Segundo Douglas Tufano (Moderno Dicionário Escolar, p.436 - Moderna):

Subs. masc. fem. Aquele que é o principal responsável pela direção (de um país, de um clube, de uma associação, etc). *Essa palavra se usa no masc. e no feminino (o presidente - a presidente), mas existe também o feminino presidenta.


Segundo Adriano da Gama Kury (Minidicionário Gama Kury da língua Portuguesa, p.629 - FTD):

ad.2gên. 1 Que preside. Sm. 2 Aquele que preside ou dirige os debates e deliberações de uma assembleia, de um tribunal, ou de uma aquisição de concurso, de defesa de tese, exame, etc. 3 Título oficial do chefe de Estado republicano. Fem: presidenta. Pre.si.den.te.


Segundo Saraiva Júnior (Dicionário da Língua Portuguesa - Ilustrado - p. 319 - Saraiva):

adj.2gên. 1 Diz-se de quem ou do que está no exercício da presidência, de quem ou do que dirige. 2 Aquele que está na presidência; 3 Título oficial do chefe do governo no presidencialismo; 4 Título que se dá ao dono de uma empresa ou quem ocupa a função de diretor-geral de um banco, clube, etc. Fem: presidenta.


Segundo o dicionário Aurélio ( Mini Aurélio - o minidicionário da língua portuguesa - Escolar- p.555 - Ed. Nova Fronteira):

adj2g. 1. Que preside. s2g 2. Quem preside. 3. Quem dirige os trabalhos duma assembleia ou corporação deliberativa. sm. 4. O presidente da República.


Segundo Caldas Aulete (Minidicionário contemporâneo da língua portuguesa, p.643 - Ed. Nova Fronteira):

s2g. Chefe de Estado, de um governo, um conselho, um tribunal etc. 2 O chefe de governo de um país que adota o presidencialismo: presidente da República. a2g. 3 que preside.


Segundo Luft (Minidicionário Luft, p. 500 - Ática . scipione):

adj. e s.m. 1. (Pessoa) que preside, dirige. S.m. 2. Chefe de Estado nos países republicanos. * presidenciável adj. Fem: presidenta.


E você, o que prefere? Presidente ou presidenta?

Por quê?